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5 coisas que você precisa saber sobre amortização de financiamento

Comprar um imóvel, um veículo ou qualquer outro bem por meio de um financiamento é algo comum para o brasileiro hoje em dia. Financiar traz diversas vantagens e facilidades na hora de pagar a propriedade adquirida, mas há uma série de informações importantes que envolvem essa modalidade de aquisição como a amortização de financiamento por exemplo, tornando o conhecimento sobre o assunto algo essencial.

Deixar de conhecer as taxas de juros do mercado ao financiar um veículo, por exemplo, pode fazer com que você pague juros abusivos, o que causa uma dor de cabeça financeira que poderia ter sido evitada.

Tão importante quanto as taxas de juros é a amortização de financiamento.

Para deixá-lo bem esclarecido sobre ela, selecionamos, neste artigo, 5 coisas que você precisa saber sobre a amortização, que é uma parte importantíssima das suas parcelas. Acompanhe!

1. Amortizar significa abater a dívida aos poucos

Conforme você paga suas parcelas, a dívida total vai diminuindo com o passar do tempo. Isso é amortizar o financiamento.

Contudo, a atenção deve ser voltada para saber o que é e o que não é amortização no valor da sua parcela.

2. Amortização é só uma parte da sua parcela

Quando você está pagando o financiamento, nem todo o valor das parcelas corresponde à quitação do empréstimo.

Por exemplo: imagina-se que em um financiamento de R$ 120 mil, ao pagar uma parcela de R$ 1 mil, o valor da dívida diminui para R$ 119 mil.

Na realidade, não é isso que acontece.

Isso ocorre porque na parcela são incluídos os juros e, dependendo do financiamento, outras taxas, como a de administração.

Portanto, apenas uma parte dessa parcela corresponde ao quitamento do saldo devedor.

Seguindo o mesmo exemplo, essa parcela de R$ 1 mil poderia corresponder a R$ 600 em amortização, que é o pagamento efetivo da dívida, e mais $ 400 em juros e taxas.

3. Existe mais de uma opção de amortização

No momento de fazer o financiamento junto ao banco, normalmente são apresentadas as opções de amortização, que são:

  • Sistema de Amortização Constante (SAC);
  • Tabela Price;
  • Sistema de Amortização Misto (SAM).

A seguir, entenda como cada um funciona:

SAC

Essa modalidade é a mais utilizada no financiamento de imóveis, pois o valor a ser pago mensalmente diminui com o tempo.

Isso se deve ao modo como os juros são cobrados, pois incidem sobre o saldo devedor atualizado.

Ou seja, no início, as parcelas são mais caras, mas vão ficando mais baratas conforme a dívida vai sendo amortizada.

Aqui os juros vão sendo ajustados pela Taxa Referencial (TR), que pode sofrer impacto da Selic — algo que nem sempre acontece.

Dessa maneira, pode-se pagar mais do que o esperado em algum momento, e quanto maior for o tempo de financiamento, maior é a exposição a esse risco.

Tabela Price

No sistema Price (ou Sistema Francês de Amortização) a quantia a ser paga na amortização aumenta e os juros diminuem com o tempo (os juros são distribuídos pelos valores mensais), fazendo com que as parcelas tenham sempre um valor fixo.

Essa amortização é bastante utilizada no financiamento de eletrodomésticos e automóveis.

SAM

Também conhecido como Sistema de Amortização Crescente (SACRE), o SAM é uma média aritmética do SAC e da Tabela Price, levando em conta as condições de juros e prazo.

Aqui as parcelas iniciais podem ser bem mais caras do que no SAC. Contudo, por se tratar de uma média aritmética, após a metade do período de financiamento há uma queda substancial no valor das prestações.

Atualmente essa modalidade é adotada apenas pela Caixa Econômica Federal.

4. É possível realizar amortização extraordinária

Além dos já citados sistemas de amortização, é possível que você diminua a sua dívida pagando de forma adiantada uma parte da dívida que não corresponde às parcelas.

Essa opção é interessante para quem possui economias guardadas e não deseja ficar pagando o financiamento por muito tempo.

Até então não há limite para a quantidade de vezes e nem para o valor utilizado nessas formas de amortização.

Essas são as chamadas amortizações extraordinárias, e existem duas formas de fazê-las:

Redução do prazo

Pagando uma parte do empréstimo adiantado é possível reduzir o prazo final do financiamento. Nessa opção o valor das parcelas é mantido — e essa pode ser uma boa escolha para quem não considera a quantia paga mensalmente um peso financeiro.

Além disso, se a forma de incidência de juros for pós-fixada, ou seja, corrigida pela TR todo mês, reduzir o prazo também pode ser interessante para diminuir o tempo exposto às variações da economia do país.

Redução das parcelas

Manter o prazo e reduzir as parcelas também é possível, e essa forma de amortização é útil para quem quer aliviar um pouco as contas mensais.

5. É possível utilizar o FGTS na amortização

Para quem trabalha de carteira assinada, a cada 2 anos é permitido utilizar o FGTS para amortizar a dívida com o banco.

Essa amortização pode ser feita de duas maneiras diferentes:

  • no pagamento do saldo devedor, reduzindo o valor do financiamento a ser pago;
  • no pagamento adiantado das parcelas e das parcelas atrasadas.

Porém, é preciso se atentar caso você escolha adiantar algumas parcelas: você poderá não pagar nada pela quantidade de meses referentes à quantidade de parcelas pagas de forma adianta, contudo, esse pagamento inclui também os juros e as taxas — ou seja, você acaba gastando mais do que na primeira opção, em que é pago somente o saldo devedor, o que faz com que essa opção seja interessante apenas para quem precise ficar um tempo determinado sem pagar as mensalidades.

Viu como é importante conhecer sobre a amortização de financiamento? Essa é uma parte importantíssima da sua parcela, pois diz respeito diretamente à sua dívida com o banco.

Conhecer melhor suas opções de sistemas de amortização também é essencial para escolher aquela que mais vai lhe ajudar financeiramente. Além disso, ficar atualizado sobre as demais modalidades de amortização pode ajudar você a controlar melhor as suas dívidas e as suas finanças!

O financiamento, assim como outras formas de compra e venda, implica na assinatura de um contrato e, às vezes, o devedor pode se sentir lesado. Para entender tudo sobre esse assunto, confira nosso artigo sobre ação revisional de contrato!

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