Como identificar abusos em contratos de empréstimos e financiamentos?

Abusos em contratos de empréstimos Como identificar juros abusivos

Contratos de empréstimos e financiamentos são comuns para quem deseja adquirir bens ou resolver questões financeiras. No entanto, muitos desses contratos contêm abusos que podem transformar uma solução financeira em um grande problema. 

Saber identificar práticas abusivas em contratos é essencial para garantir seus direitos e evitar pagar valores desproporcionais. 

Neste artigo, a Mais Credit explica os principais sinais de abusos em contratos de empréstimos e financiamentos e como se proteger.

1. Quais são os tipos mais comuns de abusos em contratos?

Práticas abusivas podem aparecer de várias formas nos contratos, especialmente em cláusulas que não ficam claras ao consumidor. Os tipos de abusos mais comuns incluem:

  • Juros abusivos: Cobrança de juros muito acima da média de mercado ou além do permitido por lei.
  • Taxas escondidas: Inclusão de tarifas e encargos que não foram claramente informados ou que são excessivos.
  • Cláusulas de penalidade desproporcionais: Multas muito altas em caso de atraso ou antecipação de pagamento.
  • Alterações unilaterais: Cláusulas que permitem à instituição financeira alterar as condições do contrato sem consulta ao consumidor.

Entender esses pontos ajuda a evitar dívidas elevadas e a proteger seu orçamento contra cobranças indevidas.

  1. Como identificar juros abusivos?

Juros abusivos são um dos principais problemas nos contratos de financiamento e empréstimos. No Brasil, a lei determina que os juros devem ser justos e proporcionais ao crédito oferecido. Identificar se os juros são abusivos pode ser feito comparando a taxa de juros do contrato com a taxa média do mercado.

Para verificar se os juros são abusivos:

  • Compare com a taxa média de mercado: O Banco Central divulga mensalmente as taxas de juros médias aplicadas em financiamentos e empréstimos. Se os juros no contrato ultrapassam em muito essa média, eles podem ser considerados abusivos.
  • Verifique o Custo Efetivo Total (CET): O CET é uma taxa anual que inclui todos os encargos do financiamento. Se o CET é muito elevado, isso pode indicar abusos, especialmente se ele não foi claramente informado no contrato.

Dica da Mais Credit: Caso tenha dúvidas, procure uma consultoria especializada para realizar uma análise detalhada do contrato.

Veja também: Juros abusivos: qual taxa é considerada abusiva? Como recorrer?

3. Fique atento a taxas e tarifas extras

Algumas instituições financeiras incluem tarifas extras no contrato, como taxas de administração e de cadastro, que podem aumentar o custo total do financiamento. Embora algumas dessas taxas sejam permitidas, é importante verificar se o valor cobrado é razoável e foi comunicado de forma clara.

Os tipos de taxas adicionais mais comuns incluem:

  • Taxa de cadastro: Cobrada pela instituição para registrar o cliente.
  • Taxa de administração: Custos operacionais para manutenção do contrato.
  • Seguro embutido: Alguns contratos incluem seguros de proteção ao crédito, que podem ser úteis, mas também podem inflar o custo total.

Dica: Pergunte ao agente financeiro sobre todas as taxas embutidas antes de assinar o contrato. É seu direito saber todos os encargos incluídos no financiamento.

4. Penalidades e cláusulas de rescisão abusivas

As penalidades aplicadas em caso de atraso ou adiantamento de parcelas devem ser justas e proporcionais. Muitas vezes, no entanto, os contratos incluem multas e juros que podem ultrapassar os limites legais ou que são desproporcionais ao valor das parcelas.

As penalidades mais comuns incluem:

  • Multa por atraso: A multa por atraso, por lei, não pode ultrapassar 2% do valor da parcela. Caso o contrato indique uma porcentagem superior, isso pode ser considerado abusivo.
  • Juros de mora: Juros de mora são cobrados por dia de atraso. Esses juros, embora permitidos, não podem ser excessivamente altos.
  • Cláusula de vencimento antecipado: Alguns contratos preveem que o atraso de uma parcela permite à instituição cobrar todo o valor do financiamento de uma vez. Essa prática é considerada abusiva caso não tenha sido claramente informada.

Dica: Verifique as condições de multa e rescisão no contrato e, se necessário, negocie esses pontos antes de assiná-lo.

5. Práticas de venda casada

A “venda casada” ocorre quando o consumidor é obrigado a adquirir um produto ou serviço adicional para conseguir o financiamento, como um seguro ou título de capitalização. A venda casada é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor e é considerada uma prática abusiva.

Se a instituição financeira condiciona a liberação do empréstimo ou financiamento à compra de outro serviço ou produto, como seguros, isso pode ser um abuso.

Dica: Caso a venda casada seja imposta, registre uma reclamação no Procon ou consulte um especialista para garantir seus direitos.

6. Verifique se há cláusulas de alteração unilateral

Alguns contratos de empréstimo e financiamento contêm cláusulas que permitem à instituição financeira alterar os termos sem o consentimento do consumidor. Essas cláusulas são consideradas abusivas, pois deixam o consumidor em uma posição vulnerável.

As cláusulas de alteração unilateral podem permitir que o banco ou financeira aumente taxas, insira novas tarifas ou até altere o prazo do financiamento. Esse tipo de cláusula vai contra o Código de Defesa do Consumidor, que assegura o direito à transparência e clareza nas condições do contrato.

Dica da Mais Credit: Leia atentamente o contrato e certifique-se de que não há cláusulas que autorizem mudanças unilaterais. Se houver, negocie para removê-las antes de assinar.

Veja também: Conheça os 5 pilares para uma boa análise contratual

7. Como agir ao detectar abusos no contrato?

Se você identificar cláusulas abusivas no contrato, siga os seguintes passos:

  1. Converse com a instituição financeira: Muitas vezes, uma conversa com o agente financeiro pode resolver o problema. Peça para revisar as cláusulas abusivas ou excessivas.
  2. Procure ajuda profissional: Em casos de cláusulas abusivas que não são negociadas, procure ajuda de uma consultoria especializada, como a Mais Credit. Profissionais especializados podem renegociar os termos e ajudar a evitar que você pague valores abusivos.
  3. Registre uma reclamação em órgãos de defesa do consumidor: Em caso de recusa por parte da instituição, registre uma reclamação no Procon ou em órgãos de defesa do consumidor.
  4. Considere a ação judicial: Em último caso, você pode acionar a justiça para contestar as cláusulas abusivas. Muitos tribunais decidem a favor do consumidor em casos de abusos comprovados.

Conclusão

Contratos de empréstimo e financiamento podem conter cláusulas abusivas que afetam o valor final e comprometem o orçamento do consumidor. Saber identificar essas práticas abusivas é essencial para evitar surpresas financeiras e defender seus direitos. 

Ao revisar o contrato com atenção e buscar ajuda profissional quando necessário, você se protege contra cobranças indevidas e garante um financiamento justo.

Se você está com dúvidas sobre seu contrato ou acredita que foi vítima de abusos, a Mais Credit está pronta para ajudar. Nossa equipe tem experiência em identificar e corrigir práticas abusivas, protegendo o consumidor e garantindo um contrato mais justo.

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